segunda-feira, 19 de agosto de 2024

O perigo de uma história única


No vídeo "O perigo de uma história única", a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie fala sobre as consequências de reduzirmos pessoas, culturas e nações a uma única narrativa.

Ela compartilha suas próprias experiências de como foi impactada por histórias únicas e os estereótipos que elas criam, tanto como leitora quanto como escritora.

Chimamanda argumenta que uma única história sobre qualquer grupo de pessoas limita nossa visão de mundo e perpetua preconceitos, tornando-se uma forma de dominação cultural.

A palestra é um poderoso lembrete de que as histórias que contamos e ouvimos têm o poder de moldar nossa realidade e que, ao abraçar a diversidade de narrativas, podemos promover uma visão de mundo mais inclusiva e empática.






Reflexões sobre o vídeo com os estudantes do Ensino Médio
da Escola Estadual Sebastião Patrus de Souza. 


Após assistir ao vídeo “O perigo de uma história única” podemos fazer as seguintes reflexões:

Qual é o principal argumento de Chimamanda sobre o "perigo de uma história única"?

Você já se sentiu representado por uma única história?

Como as histórias únicas podem afetar a forma como vemos outras culturas, países ou grupos sociais?

Chimamanda fala sobre como as histórias únicas podem moldar nossas percepções desde a infância. Quais histórias você cresceu ouvindo e como elas influenciaram sua visão de mundo?

Você já mudou de opinião sobre alguém ou algo depois de conhecer uma "segunda história" ou um ponto de vista diferente?

Como a história única pode influenciar preconceitos e estereótipos?


Caso queira, deixe uma resposta nos comentários. 

Abraço. Ana Virgínia

 





terça-feira, 4 de junho de 2024

Pulseira para Maressa s2

 


Cheguei à escola para o “encontro com a autora”. Uma menina, que se parece com a Maressa, aproximou-se de mim com uma das mãos fechadas, segurando algo e disse:


— Tia, a professora falou que você viria aqui hoje, então eu fiz este presente para você. É uma pulseira da Maressa.

Fiquei encantada e emocionada. Dei um abraço na criança e coloquei a pulseira no meu punho.

Saí daquela escola refletindo sobre o carinho e a criatividade dessa criança. Ela pensou, se organizou e produziu uma lembrancinha no contexto de “Maressa e os biscoitos da alegria”. Combinou as cores das miçangas com a roupa da personagem.

Em situações como essa, reafirmo que criações, sucessos e protagonismos estão intimamente ligados às OPORTUNIDADES.

Esse movimento na Literatura Infantil tem ampliado meus horizontes, meus espaços e minhas percepções sobre as infâncias e as oportunidades que as crianças têm (ou não) de se desenvolverem com seus direitos e autonomia.

Após participar de uma vivência na escola com uma experiência como essa, meu maior desejo é que o contato com a história de Maressa e a oficina de biscoitos tenham proporcionado para as crianças a mesma alegria que elas me deram.