❤️ A Escola Municipal Áurea Bicalho é um lugar
de muitas lembranças pra mim.
❤️ Primeiramente por causa da minha mãe. Ela trabalhou
nessa Escola por muitos anos, eu era pequena, minha irmã estava em sua barriga.
Vira e mexe ouço minha mãe dizer de amigos e de lembranças boas que ela tem
deste lugar. Com a tecnologia que temos hoje, ela faz parte de um grupo dos
ex-professores da Escola Áurea Bicalho.
Hoje conheci e reencontrei com algumas alunas da Rute,
professora de Matemática. As que eram alunas, hoje são professoras.
❤️ Quando eu era adolescente, visitei essa escola
algumas vezes, com o meu avô. Ele era convidado no mês de novembro, para falar
sobre os negros. Meu avô contava a história de como os africanos escravizados
vieram para o Brasil. Falava sobre a família dele, sobre seus pais e seus
irmãos. Eu era a ajudante do meu avô. Saíamos do Teixeiras e íamos de ônibus
até o Linhares, carregando as cartolinas com as imagens de xerox, dos livros de
história.
Hoje foi uma emoção grande, contar a história do livro sobre
o meu avô nessa Escola em que ele mesmo contou histórias.
Coincidentemente, encontrei Miguel, que estuda nessa escola.
Filho do meu primo Júnior, Miguel também é meu primo. Quando eu falava sobre a
“árvore da família”, quis ter Miguel pertinho de mim. Meu avô é o bisavô dele.
É assim que vamos construindo as histórias e as memórias da nossa família.
❤️ Recentemente, quando eu falava sobre meus projetos
literários e a intenção de realiza-los em Escolas Públicas, minha amiga Maria
Diomara falou comigo sobre essa escola. Fez os contatos para que eu pudesse
estar lá com “Maressa e os biscoitos da alegria” e “O Avô – histórias e
memórias”. Gratidão pela disponibilidade e acolhimento, fazendo com que esses
encontros e essas memórias fossem possíveis.
❤️ Esta visita faz parte da contrapartida da Lei Paulo
Gustavo, organizada pela @funalfacultura .
✅ As fotos desta postagem estão de acordo com a LGPD (Lei
Geral de Proteção de Dados).
Encontro com as crianças do segundo ano: